terça-feira, 8 de setembro de 2009

Piercing é mais popular que a tatuagem. Mais perigoso também.

A moda do piercing pegou prá valer. Pelo menos isso é o que mostra um estudo realizado nos Estados Unidos: 51% dos estudantes entrevistados em Nova York tinham algum tipo do "enfeite". O problema é que esse mesmo estudo mostrou que 20% das pessoas que usam piercing sofrem mais tarde de complicações médicas. Os cientistas da Universidade Pace analisaram 454 estudantes universitários da cidade entre fevereiro e maio de 2001.

A pesquisa indica que a parte preferida pelas mulheres para receber o piercing é o umbigo (29%), seguido da orelha (27%). Já os garotos preferem furar a orelha - 27% dos pesquisados tinham um piercing aí.

Os perigos
De acordo com o estudo, o uso de piercings pode levar a uma série de problemas, como sangramentos, infecções e a formação de uma cicatriz. Se ele for feito com material que não foi esterelizado, os efeitos podem ser ainda piores e há o risco da pessoa contrair doenças graves como hepatite C, Aids e septicemia.

Mais popular que a tatuagem
Os autores do estudo disseram também que pela primeira vez se constatou a existência de um número maior de jovens com piercings do que com tatuagens. Entre os estudantes, 23% tinham tatuagens contra os 51% que usavam piercing, mas enquanto um em cada cinco dos jovens com piercings havia tido complicações, nenhum dos tatuados sofreu problemas depois.

E daí?
Os cientistas vêem o resultado da pesquisa como bem significativo. "O piercing mostrou ser popular entre estudantes universitários analisados, e há uma parcela importante deles que tem complicações médicas depois", disse o doutor Lestes Mayers, da Universidade Pace.
"Se o resultado do estudo representar a realidade em geral para a faixa etária, as complicações podem representar um grande custo", completou.

Apesar da pesquisa ter sido feita entre os norte-americanos, é melhor a moçada tupiniquim também ficar atenta. Afinal, todo mundo sabe que a moda de lá pega aqui, e se o piercing veio, sua complicações, com certeza, não ficaram presas na alfândega...

fonte: eucreio.com

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